domingo, 20 de junho de 2010

Cadê? Por quê?

Como um dia qualquer, como de costume me encontrava sentada numa cadeira procurando algo pra fazer ou alguém pra conversar. Eis que encontro uma pessoa da qual sentia falta e tinha sido protagonistas dos planos feitos dias antes; contente logo fui conversar e contar logo os meus planos para quando tivesse por perto sua presença, e como de costume e para me sentir bem, perguntei como estava e se tinha novidades, logo fui surpreendida quando a resposta foi "não". Surpresa e preocupada, perguntei o que havia acontecido e após alguns minutos soube de tudo, ouvi tudo quietinha, sem falar nada, mas queria que ela soubesse que meu silêncio era sinal que a minha presença estava ali, calada e esperando por ela quando sentisse necessidade de um colo -, tudo bem, ela sabia e a minha presença ali estava por ela esperando. Mas fui mais uma vez surpreendida quando soube o que lhe acontecera, demorou a cair a ficha, por mais normal e comum que seja no mundo e entre as pessoas de hoje, o choque foi grande por inocência minha acreditar que ela era diferente, mas ela era e eu sabia. Oras, mas que diabos está acontecendo? Demonstrei espanto, mas também compreensão. Disse-me que estava arrependida e que não faria de novo para a minha tranqüilidade, acreditei e lhe dei todo o apoio que precisava, aconselhei e acolhi, era o que estava ao meu alcance naquele momento. Fui dormir, mas a ficha ainda não tinha caído, com espanto e milhões de pensamentos passei o resto da noite, não entendia o que tinha levado ela a fazer tal coisa que de certa forma gerou um certo desrespeito, falta de amor e a sujou por alguns minutos, de verdade mesmo não conseguia entender tal ato. Seria normal e passaria por despercebido se fosse qualquer outra pessoa do mundo, mesmo que tenha longos anos de conhecimento sobre seu caráter, mas talvez não ligaria tanto se não fosse ela. Tudo bem, já passou... aceite. Passados alguns dias, como qualquer outro dia, ali estava novamente a procura de algo novo para fazer e para o meu desgosto vi algo que não gostei nenhum pouco, algo que me chateou de verdade e me fez questionar ainda mais o porquê de tal atitude o que me deixou mais confusa. De tão confusa, fiquei furiosa e logo a procurei para saber o que estava acontecendo e se ela era algum tipo de pessoa louca ou sem amor, queria entender de verdade... mas queria argumentos convincentes. Juro que não aceitaria qualquer palavra, qualquer frase e nem mesmo um pedido de desculpas... queria algo muito maior que isso, mas sabia que ela não era capaz de me dar e ainda assim, esperei. Ela falou, falou, falou e não disse nada. Que burra, otária e tonta ela estava sendo e fiz questão que ela soubesse disso, que soubesse também o quanto meu coração estava ferido. Questionei o valor e ela fugiu. Questionei a consideração e ela mentiu. Questionei porque e ela disse que precisava pensar. PENSAR? mas que diabos isso quer dizer agora? Ela não sabe e nem eu, mas sabemos que nós precisamos disso.

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